sábado, 21 de março de 2009

ORO MALSPRITA


nem todos percebem o sensível
e eu penso cada vez mais nisso
lá fora existem coisas além de nossa visão

o cosmo caminha para o seu fim (início)
não percebemos nada de estranho
nos contentamos com um palmo após o nariz
não existe somente o nosso umbigo

preocupo-me com o caos, o cosmo
pois eles são comigo
não posso entender o artista
sem compreender a arte
as metáforas não são tão longas como parecem


um dia os homens se verão desesperados
toda a compreensão estará perdida
o sensível estará ao alcance de todos
mas infelizmente o fim terá chegando

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ORO MALSPRITA by Ozimar Alves Cunha is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.

4 comentários:

grupo gauche disse...

muito bom o poema, e gostei como vc complementou e ilustrou com as imagens. grande abraço

Antonia Rodrigues disse...

Olá meu amigo!gostei muito dessa crônica...pois muitas pessoas vêem a realidade da vida,mais mesmo assim,não às querem percebê-las,e muitas vezes quando às percebem já é tarde demais.Quero te parabénizar pela conquista e capacidade. Um grande Abraço. Antonia Rodrigues.

Cria disse...

Vim te conhecer !! Muito bom, mesmo !! Meu carinho e parabéns pelo espaço !

Celso Andrade disse...

Muito legal, parabéns pelas belas palavras.

Abraço