Crônicas, Poesias e Contos
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
LOGICOMIX (Resenha)
LOGICOMIX reconta (com diversas licenças literárias) uma parte dramática da história da matemática, da filosofia e da sua filha adolescente a lógica. Aqui vemos Russel, Frege, Cantor, Gödel e outros num desenlace sobre os pilares da matemática e quanto ao uso de um conjunto de axiomas. De repente a lógica se vê num embate crucial para a própria validade da mãe das ciências exatas. A linguagem na HQ é muito interessante, pois os próprios autores se tornam personagens da história para num diálogo franco com o leitor tentar expor a história da melhor forma. O desfecho de LOGICOMIX será como as antigas tragédias gregas (à toa? rsrs). Vale muito a leitura!
Teorema da incompletude ou Genialidade alucinógena (09/08/2015)
Autor: Ozimar Cunha
(logo após a leitura da Graphic Novel LOGICOMIX)
Os paralelos se cruzam
Como cordas no pescoço
A matemática exata
Baseia-se em axiomas
Assim como a fé nos dogmas
Silogismos que avançam
Contradições que se repelem
Assim como faces opostas de um imã
A razão que galga rumo a uma teoria
Prismática e sem refração
A ciência se reduzindo à incompletude
Assim como a física
- que se bifurca em três teorias
Diametralmente opostas -
Toda a base da ciência
Entregue a genialidade paranóica de Gödel
A ciência que se entrega a magia da fé
E a certeza de que a razão é tão vã
E vaga como a loucura alucinógena.
Autor: Ozimar Cunha
(logo após a leitura da Graphic Novel LOGICOMIX)
Os paralelos se cruzam
Como cordas no pescoço
A matemática exata
Baseia-se em axiomas
Assim como a fé nos dogmas
Silogismos que avançam
Contradições que se repelem
Assim como faces opostas de um imã
A razão que galga rumo a uma teoria
Prismática e sem refração
A ciência se reduzindo à incompletude
Assim como a física
- que se bifurca em três teorias
Diametralmente opostas -
Toda a base da ciência
Entregue a genialidade paranóica de Gödel
A ciência que se entrega a magia da fé
E a certeza de que a razão é tão vã
E vaga como a loucura alucinógena.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
O voo de Icarus - Estevan Lutz
O VOO DE ICARUS: ATÉ ONDE NOSSA MENTE PODE NOS LEVAR (veja aki)
ESTEVAN LUTZ - 240 páginas - Novo Século
O jovem brasileiro Icarus mora na cidade marítima de Agartha e trabalha com realidade virtual e também é viciado em jogos virtuais e na droga Nirvana. Sua vida muda completamente quando ele passa por um tratamento com o Dr. Voga e a droga lícita Sinaptek (na verdade se trata de um conjunto de nanorobôs).
O livro é narrado em primeira pessoa, o que acaba sendo o pior defeito dele. Com certeza se o livro fosse narrado em terceira pessoa, o autor teria tido maior liberdade e a verossimilhança teria sido maior. Outra coisa que não gostei foi o fato dos personagens serem rasos. As personagens Ceres e Roxana são descritas friamente, sabemos muito pouco delas, apesar de serem personagens centrais na trama.
Mesmo assim se engana quem pensar que o livro é ruim, pelo contrário: o autor escreve bem, respeita a gramática, apesar dos diálogos serem um pouco travados. De início a obra em sua temática me remeteu ao livro “Os três estigmas de Palmer Eldritch” de Philip K. Dick, apesar da forma de escrita das duas obras serem totalmente diferentes. O vôo de Icarus carece de mais ação, mas é perceptível que o autor optou por uma abordagem mais teórica da estória. Em alguns dos seus vôos, a escrita do autor pareceu um pouco com a escrita da Cristina Lasaitis (autora brasileira do livro de contos Fábulas do tempo e da eternidade).
O final do livro é muito corrido e a solução dada pelo autor é a mais simples. A ambigüidade causada pelo final é de certa forma um lugar comum.
Para o livro de estréia de Estevan Lutz, acho que ele foi muito bem.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Encruzilhada de Ademir Pascale
Autor: Ademir Pascale
Editora: Literata
Data prevista para lançamento em julho ou agosto de 2011.
Capa frente do livro: Clique aqui.
Capa aberta do livro: Clique aqui.
Para mais informações sobre o livro Encruzilhada, clique aqui.
SINOPSE:
Um padre ganancioso, frio e calculista, através de um ritual macabro, liberta um dos cinco príncipes do inferno. Um jovem de dezenove anos passa por problemas amorosos, financeiros e familiares. Um pugilista, cansado de ser humilhado desde a infância, tenta alcançar a fama a qualquer preço. Três pessoas distintas, mas que possuem uma forte ligação.
Conheça o livro Encruzilhada, e esteja preparado para adentrar no mais íntimo do Sobrenatural.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Minhas leituras de 2011 (jan/fev)
Início da leitura: 05/01/2011
Fim da leitura: 08/01/2011
Sinopse:
Arthur Dent tem sua casa e seu planeta (sim, a Terra) destruídos em um mesmo dia, e parte pela galáxia com seu amigo Ford, que acaba de revelar que na verdade nasceu em um pequeno planeta perto de Betelgeuse.
Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, este livro vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado. Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.
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Início da leitura: 01/08/2010
Fim da leitura: 10/01/2011
Sinopse:
O Terceiro volume da saga "A Torre Negra", Roland, o último pistoleiro, se aproxima ainda mais da Torre Negra de seus sonhos e pesadelos - Atravessando um deserto amaldiçoado em um mundo macabro que é uma imagem distorcida do nosso próprio mundo.
Roland e seus companheiros descobrem o Caminho dos Feixes de Luz. São seis os feixes, e nas extremidades de cada um deles estão os 12 portais que marcam as fronteiras do Mundo Médio. Roland acredita que na interseção desses feixes — no centro de seu mundo — está a Torre Negra. Enquanto isso, Jake Chambers é trazido de volta para o Mundo Médio por Eddie e Susannah. Em Lud, uma cidade devastada, Roland toma conhecimento de um trem que pode levá-los até a Torre. O veículo está em um local chamado Berço de Lud, no centro de uma milenar guerra civil entre duas raças mutantes, os Pubs e os Greys. No entanto, o Berço é apenas a fachada de uma complexa rede de computadores que se estende por todo o subterrâneo de Lud. No controle desta rede está Blaine, um trem nada comum, habitado por um espírito malévolo e enlouquecido pelo tempo. Pegá-lo significa embarcar numa aventura mortífera.
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Início da leitura: 12/01/2011
Fim da leitura: 20/01/2011
Sinopse:
Num futuro não muito longínquo, Leo Bulero é um capitalista que distribui uma substância chamada Do-C aos habitantes de Marte, que à falta de outras distracções locais (se excluirmos o sexo) se entregam continuamente a ilusões da dita substância. No entanto, este monopólio de Bulero parece estar ameaçado por uma nova droga de translação designada U-Melhor. Palmer Eldritch, um homem de negócios exilado numa galáxia distante, é o detentor desta nova substância que em vez de ilusões, cria realidades, levando as pessoas a ela sujeitas a deslocarem-se, no espaço e no tempo, por vários futuros possíveis. O preço da utilização desta droga é o controlo de Palmer Eldritch do universo privado de cada um – universo esse do qual ninguém pode sair, nem mesmo morto. Quem se atreverá a deter esta terrível substância, capaz de transformar o mundo ou acabar com ele?? Obrigatório para os amantes da ficção científica…
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Início da leitura: 29/01/2011
Fim da leitura: 31/01/2011
Sinopse:
A apresentação do livro pelo autor: Este livro é inspirado no seriado americano Twilight Zone, conhecido no Brasil por Além da Imaginação. Mas também é fruto de um sonho de criança, desses que todo mundo já teve. Afinal, nada melhor do que ir além da imaginação.
Três amigos - os inseparáveis Rindu e Mário, mais a estudante de Letras, Martina - saem em uma expedição às cavernas do Vale do Ribeira. A aventura desanda em desastre. Após um cochilo num dos salões da Gruta da Rainha, os exploradores se vêem presos na caverna. Um dos riachos internos enche e bloqueia a saída. Sem saber o que fazer, Rindu, Mário e Martina aguardam as águas baixarem. Três ou quatro dias depois, eles conseguem emergir da caverna para fazer uma absurda constatação: todas as pessoas à sua volta viraram "duros", paralisados como estátuas de cera ou bonecos de plástico. Um estranho fenômeno ocorreu e os três se tornam os únicos habitantes vivos do planeta.
O que dizer...? Uma história irretocável, que flui belamente entre memórias de tempos diferentes, evocadas por Rindu, o narrador. Talvez, uma das melhores e mais cativantes personagens em todo o universo marcelorubenspaiviano, com sua insaciável sede de compreensão - entender as coisas, as pessoas, o mundo, e principalmente a si mesmo.
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Início da leitura: 31/01/2011
Fim da leitura: 01/02/2011
Sinopse:
Virá o tempo em que as estrelas se apagarão, a matéria ruirá sob suas próprias forças e os buracos negros se diluirão no vácuo. As leis da física profetizam que, tal como cada um de nós, o universo que habitamos também terá o seu término.
A religião nos legou a fé na eternidade, a ciência concedeu-nos o conhecimento do fim. Dividido entre a pulsão pela vida e a lógica crua, o ser humano passou a conviver com a angústia de ser carregado pela correnteza das horas num curso irrefreável rumo ao grande mistério.
Surge aí a fatal pergunta: como superar os limites impostos pelo tempo?
Numa incursão especulativa pelo mundo da ficção científica e fantástica, Cris Lasaitis explora as diferentes facetas de Chronos e levanta questões intrigantes sobre a perpétua busca do ser humano pela superação do tempo. Com uma narrativa agradável e bem humorada, pincelada por influências de Jorge Luis Borges, Arthur C. Clarke e Ursula K. Le Guin, a autora apresenta épicos modernos, reinventa mitos antigos e se envereda por futuros imaginários e inimagináveis a dissecar o sentido (ou a falta de propósito) da existência em 12 histórias sobre extrapolação, transcendência e esperança.
Sobre a autora:
Cristina Lasaitis nasceu em 1983. Garota de imaginação fértil, desde cedo alimentou uma paixão especial por ciências e por histórias de ficção científica. Tal paixão foi decisiva para sua escolha profissional: formou-se biomédica pela Unifesp, onde hoje se dedica ao estudo do comportamento humano. Ademais, tornou-se escritora de ficção por hobby, e um dia lhe ocorreu que seria uma boa idéia se profissionalizar. Seus contos já foram publicados nas coletâneas Visões de São Paulo - Ensaios Urbanos (2006), FC do B (2008), na revista Scarium (2007) e também no site Novas Visões. Fábulas do Tempo e da Eternidade é seu primeiro livro e traz um apanhado dos melhores contos de sua jovem carreira de escritora. Atualmente ela vive em São Paulo com sua família e sua biblioteca, e se dedica a escrever muitas outras histórias...
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Início da leitura: 06/02/2011
Fim da leitura: 19/02/2011
Sinopse:
Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.
"Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."
Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.
Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.
O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.
Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite - e nada é exatamente o que parece.
Ancorando o sobrenatural na realidade psicológica de personagens complexos e verossímeis, Joe Hill consegue um feito raro: em seu romance de estréia, já é considerado um novo mestre do suspense e do terror.
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Início da leitura: 19/02/2011
Fim da leitura: 22/02/2011
Sinopse:
Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Concluído alguns meses antes de sua morte, em março de 1994, aos 73 anos.
Não há como sair incólume desta história. A saga de Nick Belane poderia até ser igual a de tantos outros detetives de se gunda categoria que perambulam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas e falam aos sussurros, principalmente uma que atende pelo nome de Dona Morte. Como nos velhos livros policiais de papel vagabundo, subliteratura pura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente Pulp.
Ele desafia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo o mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre o fim da vida? E tomara que a morte estivesse linda, gostosa e sexy – como está nesta história – quando encontrou o velho Buk poucos meses depois de ter posto o ponto final nesta pequena obra-prima.
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Início da leitura: 27/02/2011
Fim da leitura: 28/02/2011
Sinopse:
Em Os brilhantes Teófilo descreve a ação e a psicologia de grupos de cangaceiros que agiam no interior cearense no século XIX.
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Obs.: Para mais detalhes veja minha estante: http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/4615/page:1
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Neon Azul - Eric Novello [resenha]
Autor: Eric Novello
ISBN: 978-85-62942-08-2
Gênero: Literatura fantástica, Fantasia Urbana
Páginas: 168
Preço de capa: R$ 31,90
Você pode comprar aqui: http://editoradraco.com/2010/07/neon-azul-romance-de-eric-novello/
Sait do autor: http://ericnovello.com.br/
Logo no início da leitura Neon Azul me remeteu imediatamente ao livro Síndrome de Quimera de Max Mallmann. Não vi ninguém ainda que tenha conseguido relacionar os livros, mas eu os achei muito próximos. Apesar da “figura” do bar/café serem abordados diferentemente nos dois livros, os autores constroem personagem que de certa forma possuem afastamentos da realidade. Mas é claro que Novello é bem mais sutil do que Mallmann, porém, foi-me impossível a comparação/relação dos dois romances.
Por diversas vezes fiquei na dúvida se o Neon Azul seria mesmo necessário para a construção do livro (Neon Azul). Terminei a leitura achando que sim, mas a trama poderia ser mais encaixada. O modelo adotado de romance fix-up (vide http://www.cartacapital.com.br/cultura/um-inferninho-da-cor-do-ceu) poderia facilmente ser trocado pelo romance tradicional, pois dessa forma uma trama poderia ser mais bem construída e o Neon Azul poderia ganhar um valor mais expressivo dentro da própria estória.
Quanto à escrita Novello se mostra bem ágil. Os personagens são bem construídos, apesar dos contos/capítulos serem pequenos. Em certos momentos o autor se confunde com os personagens – pelo menos esta é a minha percepção. O livro de modo geral é bom, porém demonstra que a fantasia brasileira precisa de uma consciência/personalidade mais profunda, que com certeza está sendo construída. ADENDO: O escritor Antonio Luiz M. C. Costa (autor do livro Eclipse ao Pôr do Sol - 128 páginas - Editora Draco), me questionou sobre o que eu queria dizer com isso e acho que de modo geral seria o seguinte: Acho que o livro Neon Azul, juntamente com outros livros brasileiros lançados nos últimos anos estão justamente tentando fincar uma personalidade tipicamente brasileira (o que de toda forma não é totalmente necessária [continuo nebuloso]). E Neon Azul é um bom exemplo disso.
Pra finalizar acho que o autor poderia ter se arriscado mais. Não sei como poderia ser mais claro, porém é isso aí. Qualquer dúvida consulte estas resenhas que melhorará a idéia do livro. Finalmente peço desculpa pela resenha econômica, mas é que o tempo está bastante exíguo.
Toca do Jota
http://tocajota.blogspot.com/2010/08/neon-azul-resenha.html
Aguarrás - por Elvira Vigna
http://aguarras.com.br/2010/09/01/neon-azul/
No Axis Draco
http://www.axisdraco.com/neon-azul-uma-experiencia-sinestesica/
Por Fernando Salvaterra
http://riscadoecontornado.blogspot.com/2010/09/neon-azul.html
No Leitura Escrita
http://leituraescrita.wordpress.com/2010/09/06/neon-azul-eric-novello/
No Bibliófilo Eletrônico
http://bibliofiloeletronico.blogspot.com/2010/09/neon-azul-eric-novello.html
Na Carta Capital
http://www.cartacapital.com.br/cultura/um-inferninho-da-cor-do-ceu
Por Deto Schemidt
http://detoschemidt.wordpress.com/2010/09/10/neon-azul/
No Rodapé do Horizonte
http://rodapedohorizonte.wordpress.com/2010/09/12/neon-azul/
No Café de Ontem
http://cafedeontem.wordpress.com/2010/09/20/livro-da-semana-neon-azul-de-eric-novello/
Por Renato Dantas na Toca do Gnomo!
http://tocadegnomo.blogspot.com/2010/09/neon-azul.html
terça-feira, 7 de setembro de 2010
PURI[TRI]FICAÇÃO: Poesias e Cataclismos
Depois de mais de 15 anos escrevendo poesia, finalmente tive a oportunidade de publicar um livro. Trata-se de uma coletânea de toda a minha produção poética. Depois de uma seleção acurada consegui chegar a um apanhado do que “melhor” fui capaz de poetizar. Esta coletânea se chamará PURI[TRI]FICAÇÃO: Poesias e Cataclismos. Quem se interessar em comprar o livro, acesse AQUI
Ozimar Alves Cunha Júnior
Ozimar Alves Cunha Júnior
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Isaac Asimov Magazine
Isaac Asimov Magazine
^^^^ Isaac Asimov, inspirador da Isaac Asimov Magazine ^^^^
Isaac Asimov Magazine (Asimov's Science Fiction) é uma revista estadunidense que publica ficção científica e fantasia, cujo nome é uma homenagem ao bioquímico e escritor de FC Isaac Asimov. Atualmente, é publicada pela Dell Magazines 10 vezes ao ano, com edições duplas em Abril/Maio e Outubro/Novembro.
A Isaac Asimov Magazine (ou IAM), nome anterior da revista, chegou a ser publicada no Brasil pela Editora Record, entre 1990-1992. Lamentavelmente, a iniciativa durou apenas 25 números.
A edição brasileira chegou a promover um concurso literário ("Concurso Jerônymo Monteiro") e publicou vários autores nacionais, como Roberto de Sousa Causo, Gerson Lodi-Ribeiro e Cid Fernandez, que posteriormente seriam conhecidos como a "geração IAM".
Tal qual a edição americana, a edição brasileira era publicada no "formato digest" (conhecido no Brasil como formatinho)
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Asimov%27s_Science_Fiction
PARA QUEM SE INTERESSOU E QUER BAIXAR ALGUNS NÚMEROS VEJA ESTE LINK: http://osebodigital.blogspot.com/search/label/isaac%20asimov%20magazine
--------------------------------------------------------------------------------
Trecho do artigo de Roberto de Sousa Causo "Revistas brasileiras de FC":
"No Brasil, a Isaac Asimov Magazine estreou em 1990, com Ronaldo Sergio de Biasi como editor, e Adélia Marques Ribeiro como supervisora editorial. Ronaldo, por sua vez, já havia traduzido contos para a revista editada por seu pai, e livros para a Record, que imediatamente pensou nele para editar a IAM, quando ainda planejavam lançá-la. Seu trabalho, claro, era selecionar a partir do material já preparado por McCarthy e Dozois, nos Estados Unidos, mas também dar uma cara mais brasileira à revista, o que ele começou a fazer a partir do número 3, com um artigo de sua própria autoria. Logo se agregaram mais resenhadores, ilustradores, e finalmente, contistas. Os contos nacionais, porém, só iriam aparecer no número 12, com a publicação de "Como a Neve de Maio", de Roberto Schima. Foi o vencedor do Prêmio Jerônymo Monteiro, concurso lançado pela IAM como estratégia de divulgação junto à imprensa. Foi o primeiro concurso nacional de FC promovido por uma grande editora. Àquela altura a revista era um sucesso nas bancas, e seus leitores responderam enviando, de 17 estados brasileiros, 444 histórias originais, das quais três foram premiadas: o conto de Schima; "Lost", de Cid Fernandez; e "Patrulha para o Desconhecido", de minha autoria. Outros contos submetidos ao concurso foram posteriormente aproveitados, a começar de "Alienígenas Mitológicos", de Gerson Lodi-Ribeiro, noveleta publicada na IAM N.° 15. Entre os autores que colaboraram com a revista estiveram André Carneiro, Ivanir Calado, Jorge Luiz Calife, Finisia Fideli, Ruth de Biasi (também do clã de Biasi), Carlos Orsi, José Carlos Neves, Sylvio Gonçalves, Braulio Tavares (com artigos) entre outros. Lodi-Ribeiro foi o único a ter dois trabalhos de ficção impressos na revista. Em decorrência de problemas de distribuição, atrasos na produção e divergências internas na própria editora, a Isaac Asimov Magazine deixou de circular em princípio de 1993, após 25 edições." Leia mais AQUI
^^^ Isaac Asimov Magazine 01 (edição brasileira) ^^^
^^^^ Isaac Asimov, inspirador da Isaac Asimov Magazine ^^^^
Isaac Asimov Magazine (Asimov's Science Fiction) é uma revista estadunidense que publica ficção científica e fantasia, cujo nome é uma homenagem ao bioquímico e escritor de FC Isaac Asimov. Atualmente, é publicada pela Dell Magazines 10 vezes ao ano, com edições duplas em Abril/Maio e Outubro/Novembro.
A Isaac Asimov Magazine (ou IAM), nome anterior da revista, chegou a ser publicada no Brasil pela Editora Record, entre 1990-1992. Lamentavelmente, a iniciativa durou apenas 25 números.
A edição brasileira chegou a promover um concurso literário ("Concurso Jerônymo Monteiro") e publicou vários autores nacionais, como Roberto de Sousa Causo, Gerson Lodi-Ribeiro e Cid Fernandez, que posteriormente seriam conhecidos como a "geração IAM".
Tal qual a edição americana, a edição brasileira era publicada no "formato digest" (conhecido no Brasil como formatinho)
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Asimov%27s_Science_Fiction
PARA QUEM SE INTERESSOU E QUER BAIXAR ALGUNS NÚMEROS VEJA ESTE LINK: http://osebodigital.blogspot.com/search/label/isaac%20asimov%20magazine
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Trecho do artigo de Roberto de Sousa Causo "Revistas brasileiras de FC":
"No Brasil, a Isaac Asimov Magazine estreou em 1990, com Ronaldo Sergio de Biasi como editor, e Adélia Marques Ribeiro como supervisora editorial. Ronaldo, por sua vez, já havia traduzido contos para a revista editada por seu pai, e livros para a Record, que imediatamente pensou nele para editar a IAM, quando ainda planejavam lançá-la. Seu trabalho, claro, era selecionar a partir do material já preparado por McCarthy e Dozois, nos Estados Unidos, mas também dar uma cara mais brasileira à revista, o que ele começou a fazer a partir do número 3, com um artigo de sua própria autoria. Logo se agregaram mais resenhadores, ilustradores, e finalmente, contistas. Os contos nacionais, porém, só iriam aparecer no número 12, com a publicação de "Como a Neve de Maio", de Roberto Schima. Foi o vencedor do Prêmio Jerônymo Monteiro, concurso lançado pela IAM como estratégia de divulgação junto à imprensa. Foi o primeiro concurso nacional de FC promovido por uma grande editora. Àquela altura a revista era um sucesso nas bancas, e seus leitores responderam enviando, de 17 estados brasileiros, 444 histórias originais, das quais três foram premiadas: o conto de Schima; "Lost", de Cid Fernandez; e "Patrulha para o Desconhecido", de minha autoria. Outros contos submetidos ao concurso foram posteriormente aproveitados, a começar de "Alienígenas Mitológicos", de Gerson Lodi-Ribeiro, noveleta publicada na IAM N.° 15. Entre os autores que colaboraram com a revista estiveram André Carneiro, Ivanir Calado, Jorge Luiz Calife, Finisia Fideli, Ruth de Biasi (também do clã de Biasi), Carlos Orsi, José Carlos Neves, Sylvio Gonçalves, Braulio Tavares (com artigos) entre outros. Lodi-Ribeiro foi o único a ter dois trabalhos de ficção impressos na revista. Em decorrência de problemas de distribuição, atrasos na produção e divergências internas na própria editora, a Isaac Asimov Magazine deixou de circular em princípio de 1993, após 25 edições." Leia mais AQUI
^^^ Isaac Asimov Magazine 01 (edição brasileira) ^^^
domingo, 6 de junho de 2010
COLÍRIO ALUCINÓGENO
Autor: Ozimar Júnior
prendo o barco na margem
o que falta além do ocular
me derramo sincero
já não tenho mais o que esconder
nunca tive o que esconder
pois o que está oculto
liberto se tornou pelo fato oculto
o que está suplantado
é sinal da hereditariedade
fruto de uma nova forma
de uma nova idéia
que não requer subjetividade
e não se submete ao caos
é algo que faço além
que não está antes e nem depois
e que no hoje nada é
é vida
e como tal é mistério
é simulacro de palavras
o mistério não está aqui
não está além do tudo
é apenas fluxo inconteste
é o Deus antes de si
é a natureza
em sua natureza mais primária
quase um arbítrio aleatório
ou um sentido semiótico
ou idiotice mesmo
ou uma interpretação contagiada
um fôlego cambaleante
sentimento de quem possui sonhos
e os frutos deste se esvaem
na certeza de que o real
é tão real
que transforma a ficção em real
e tudo se mescla num guisado
numa epilepsia santa
numa simulação da vida
despreocupada em sentir
despercebida do gozo
da saliência protuberante
do silvo que se insinua
do sexo açodado de sabor
e da eclosão nuclear
que transborda as barreiras
que gera nas linhas uma falácia
que não precisa ser arriscada
pois é risco certo
pois é vida antes da morte
pois é morte antes do óbito
e nada é tão desleal
e fiel a uma lógica
que foge aos conceitos matemáticos
pois pertence à vaga tradição
e não possui nenhuma intenção
e fere minha ilusão
- tomara que o analgésico funcione
e eu consiga dormir -
sábado, 4 de abril de 2009
Pu[ri/tri]ficação: Poesias e Cataclismos
Depois de mais de 15 anos escrevendo poesia, finalmente tive a oportunidade de publicar um livro. Trata-se de uma coletânea de toda a minha produção poética. Depois de uma seleção acurada consegui chegar a um apanhado do que “melhor” fui capaz de poetizar. Esta coletânea se chamará PU[RI/TRI]FICAÇÃO: Poesias e Cataclismos. Quem se interessar em comprar o livro, acesse
http://clubedeautores.com.br/book/1217--Puritrificacao
Ozimar Alves Cunha Júnior
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